Peticionários "Pela Salvaguarda das SETE FONTES"

Este blogue foi criado após o debate "E Depois da Petição?", realizado a 4 de Dezembro de 2010, no Instituto da Juventude, em Braga.
O Movimento de Cidadãos que promoveu a Petição apresentada na Assembleia da República em Maio de 2010, de que resultou uma Recomendação ao Governo tendo em vista a classificação das Sete Fontes bem como a definição da respectiva ZEP em Diário da República, organizou este espaço de divulgação tendo como meta a Salvaguarda do Complexo das SETE FONTES.

sexta-feira, 30 de março de 2012

"SETE FONTES e Braga, a capital europeia da conjuntura..."

Uma visita ao Complexo das Sete Fontes deixa grande mágoa em todos quantos conheceram a floresta autóctone que lá existia e os terrenos agrícolas, bem como as mães-d`água e aquedutos do Sistema Hidráulico Setecentista em pleno funcionamento.
Apesar de assumido como Monumento Nacional desde 2003 e com classificação e ZEP publicadas em 2011,  o abandono é cada vez maior conforme divulgámos já. Estranho? É com certeza.

O Entre Aspas desta semana denuncia isto mesmo.

(Para ler o texto abrir hiperligação em novo separador)

sexta-feira, 16 de março de 2012

COMUNICADO À IMPRENSA - conduta na Rua de S. Vicente



Lamentamos que a CMB não valorize vestígios arqueológicos que constituem património comum... pois com certeza constituiriam um polo de atracção turística com bastante interesse para os bracarenses e para o comércio local.
Diário do Minho (15 Março)
Para ler os textos - 
"abrir hiperligação num novo separador" 

domingo, 11 de março de 2012

Plano de Pormenor de Salvaguarda - estudo arqueológico e hidro-geológico

A Lei do Património (Lei nº 107/2001) exige um Plano de Pormenor de Salvaguarda para o Complexo das Sete Fontes, que por sua vez pressupõe a realização de estudos que permitam conhecer com exactidão o Monumento Nacional.
Intervir no Complexo das Sete Fontes conforme pretendia a CMB, limitando-se a realizar um Plano de Pormenor que implicava obras de grande vulto na área da ZEP... está agora provado que não era possível, pois a LEI do PATRIMÓNIO é para cumprir.
A Universidade do Minho foi finalmente envolvida na realização dos estudos que vão certamente confirmar a existência de património arqueológico na área da ZEP e irão também revelar a extensão do Sistema Hidráulico Setecentista, a origem da água e o caudal disponível.

O estudo hidro-geológico está a ser realizado pelo departamento de Ciências da Terra

O estudo arqueológico a ser desenvolvido pela Unidade de Arqueologia

As imagens revelam os trabalhos que a Assembleia da República considerou essenciais, que os peticionários, ASPA e outras organizações reclamaram... e que a CMB não valorizou.
Aguardamos pelo resultado destes estudo e ainda pelo estudo geofísico.

terça-feira, 6 de março de 2012

CONDUTAS DE ÁGUA VINDA DAS SETE FONTES NO CENTRO DA CIDADE

Se alguém tinha ainda dúvidas sobre a importância da água das Sete Fontes... as condutas que existem em vários pontos da cidade, tal como a que agora surgiu nas obras da Rua de S. Vicente não deixam qualquer dúvida (à esquerda da vala observam-se estruturas iguais às da conduta do Complexo das Sete Fontes; os trabalhos parecem decorrer à direita da conduta).  
Uma cidade sustentável aproveitaria para preservar vestígios importantes de épocas anteriores como museu ao ar livre, valorizava o Complexo das Sete Fontes como recurso turístico e produzia informação sobre o Monumento Nacional em várias línguas
Braga o que faz? 
Ignora recursos que fazem a diferença em relação a cidades vizinhas! São disso exemplo:
  • os vestígios arqueológicos que vão surgindo em qualquer buraco realizado para obras de modernização no centro da cidade; quantos estão musealizados constituindo pólo de atracção turística? Quantos foram retirados ou soterrados?
  • a destruição do interior de imóveis, limitando-se a manter a fachada, tal como aconteceu com o Palacete Matos Graça e outros! E assim se perdem marcos de épocas importantes da cidade!
  • o Complexo das Sete Fontes, um valor de tal importância que lhe foi atribuído o mais alto estatuto de Monumento Nacional, continua ao abandono, a água que suporta desperdiçada e durante as obras de construção do hospital e acessos foram referidas perdas graves em termos de património arqueológico! Uma visita ao Complexo das Sete Fontes esclarece qualquer dúvida que prevaleça.