Peticionários "Pela Salvaguarda das SETE FONTES"

Este blogue foi criado após o debate "E Depois da Petição?", realizado a 4 de Dezembro de 2010, no Instituto da Juventude, em Braga.
O Movimento de Cidadãos que promoveu a Petição apresentada na Assembleia da República em Maio de 2010, de que resultou uma Recomendação ao Governo tendo em vista a classificação das Sete Fontes bem como a definição da respectiva ZEP em Diário da República, organizou este espaço de divulgação tendo como meta a Salvaguarda do Complexo das SETE FONTES.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

COMPLEXO DAS SETE FONTES Ponto da situação no final de 2012

Mantendo a vigilância habitual à área da ZEP do Complexo das Sete Fontes, deparámos desta vez com situações que estranhamos pela negativa e outras que nos surpreenderam pela positiva.

Pela negativa é de assinalar:
  • a existência de água que escorre junto à 1ª mina Gémea do Dr Alvim, ao lado do aqueduto que a partir do séc. XVIII levava a água à cidade; como é possível, nos dias de hoje, deixar desperdiçar tanta água?!
  • a presença de espuma nessa água, característica de um foco de poluição química;
  • não se verificou qualquer intervenção tendo em vista reduzir o efeito da vala rasgada no solo junto à Mina dos Órfãos!
  • a existência de escombros de obras (pedras, entulho, etc) na parte alta do Complexo, junto ao caminho de acesso à Bica; a que fim se destinam estes escombros uma vez que têm sido continuamente colocados neste local?
  • a permanência de uma lixeira junto à referida escombreira, situação já alertada repetidamente pela Junta de freguesia de S. Victor e ainda não resolvida.


Qual a origem dessa água e da espuma? Será poluição?
Por que motivo não há medidas para impedir esta situação?
Por que motivo não há medidas para impedir a lixeira e a escombreira, em ZEP do Monumento Nacional?

 No ofício enviado à Câmara Municipal de Braga, a 30 de outubro, "apelamos ao executivo bracarense para que interviesse com urgência, antes do inverno que se aproxima, de modo a que sejam efetuadas obras de drenagem da água na área afeta ao Hospital de Braga e via que lhe dá acesso, tendo em vista impedir a livre escorrência de fortes torrentes de água que abriram já barrancos nos taludes de ligação à área abrangida pela ZEP do MN, causaram a acumulação de aluviões e provocaram barrancos profundos na envolvente de algumas minas, colocando em risco o Sistema Hidráulico..." mas, lamentavelmente, não obtivemos qualquer resposta. Verificamos ainda que as obras continuam por  realizar, e que o efeito de erosão se mantém podendo colocar em risco estruturas do Sistema Hidráulico Setecentista.

Pela positiva é de assinalar:
  • A resistência dos sobreiros  e dos carvalhos que rapidamente reagiram ao fogo, cuja origem ainda está por esclarecer; menos sorte tiveram os carvalhos abatidos pela mão do homem, em área da ZEP onde, segundo o PDM em vigor, é ainda prevista área de construção;
  • A força da natureza, uma vez que a vegetação rasteira começa de novo a surgir e, associada a ela,  a vida animal começa também a dar sinais.



O Plano de Pormenor (e Salvaguarda), bem como os estudos realizados, deverão ser apresentados em breve, e o Monumento Nacional mantém-se em risco!



sábado, 15 de dezembro de 2012

OS PETICIONÁRIOS ESTÃO DE LUTO

A Jacinta teve força para juntar amigos em torno de uma causa nobre, a defesa do Complexo das Sete Fontes, e foi capaz de promover a Petição entregue na Assembleia da República, conseguindo-se a classificação como Monumento Nacional.
Deu um exemplo de cidadania absolutamente invulgar nos dias de hoje, a que poucos estão habituados, e de que Portugal tanto precisa.

Foi uma  mulher de fortes convicções,  que com força lutou contra a doença que acabou por a levar para longe de nós. 

A Igreja de S. Vicente, em Braga, foi o local escolhido pela família, para a última despedida. Amanhã, domingo, dia 16 de dezembro, lá estaremos.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Entre Aspas... Opções para o PDM nas Sete Fontes

Assumir o Complexo das Sete Fontes como mais valia para o território concelhio e tomar opções para a área da ZEP e envolvente que não coloquem em risco o monumento nacional, seria o expectável por parte de uma autarquia que tivesse em vista o desenvolvimento sustentável do concelho. 
Se o município de Braga tivesse a sustentabilidade como lema, teríamos já um Parque Eco Monumental nas Sete Fontes, não teria sido projetada a variante à EN 103 atravessando o monumento nacional nem prevista uma rotunda com cinco vias na cabeceira do Sistema Hidráulico Setecentista.

Se há soluções para a rede viária na área da ZEP das Sete Fontes que não colocam em risco o monumento nacional nem a água que suporta, por que motivo a CMB insiste em opções desajustadas à defesa do património?
Por que motivo não é promovido um debate público sobre a mobilidade e acessibilidade em Braga, dando a devida atenção ao património existente no território concelhio?
Por tudo isto aconselhamos a leitura e reflexão centrada neste texto.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

"Os Verdes" nas Sete Fontes


No dia 25 de agosto, a Juventude do Partido Ecologista "Os Verdes" proporcionou uma  visita ao Complexo das Sete Fontes a jovens de todo o país que participaram no acampamento da Ecolojovem "OS VERDES". A descoberta do Sistema Hidráulico Setecentista, das capelas barrocas que o caracterizam e das mães-d`agua e galerias subterrâneas, deslumbrou estes jovens... que estranharam o estado de abandono em que se encontra o monumento nacional.
O Complexo das Sete Fontes ganhou com certeza mais apoiantes.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

"BE acusa Câmara de Braga de não salvaguardar o complexo das Sete Fontes"

A Petição que apresentámos em 2010 na Assembleia da República deu frutos e conduziu à classificação do Complexo das Sete Fontes como Monumento Nacional. 
Esperamos agora que Catarina Martins, deputada pelo BE na Assembleia da República, consiga fazer-se ouvir no órgão máximo da nação e que o Secretário de Estado da Cultura diligencie junto da DRCN para que actue de modo a evitar maiores danos no MN e para que faça cumprir a Lei... exigindo do executivo bracarense a elaboração de um Plano de Pormenor de Salvaguarda.
Diário do Minho - 03/06/2012


sábado, 12 de maio de 2012

RELATÓRIO DA PARTICIPAÇÃO PÚBLICA e construção nas SETE FONTES



DM - 12/05/2012

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A Câmara de Braga continua a ignorar o Complexo das Sete Fontes e os seus valores fundamentais - Água, Património, Ambiente e Paisagem - dando prioridade à urbanização e à construção da variante à EN 103. Persiste assim uma visão retrógrada de desenvolvimento, hoje em dia sem qualquer sentido. 
Autorizar urbanizações na área da ZEP do MN e uma rede viária que o retalha, desprezando a importância do Monumento, é uma atitude que não vai, com certeza,  contribuir para que Braga se assuma como cidade do futuro. 
De facto seria precisamente a capacidade de organizar documentos estratégicos de qualidade que preparem uma cidade onde crianças, jovens e adultos tenham qualidade de vida e um futuro sustentável, o que esperávamos dos políticos que têm em mãos o destino da cidade.
Por isso lamentamos que o vereador Hugo Pires, um político  ainda jovem e ademais o responsável pela Capital Europeia da Juventude, insista em defender a variante à EN 103 e urbanizações, quando sabe que em subsolo há um Sistema Hidráulico que suporta grande manancial de água. Lamentamos sinceramente que não nos tenha honrado com a sua presença nos debates relativos às Sete Fontes.
Por tudo isto consideramos essencial a divulgação pública, através do site oficial da CMB, dos documentos relativos à intervenção na área do Monumento Nacional:
  • “Termos de Referência do Plano de Pormenor de Sete Fontes” e planos de enquadramento anexos;
  • Relatório da Participação Pública enviado pela CMB à Assembleia da República;
  • Estratégia para o território da área da ZEP no âmbito da revisão do PDM.
Esta mensagem destina-se não só ao presidente da CMB como também ao super vereador Hugo Pires (que assume os pelouros da Gestão Urbanística e Renovação Urbana, Planeamento e Ordenamento, Juventude, Protecção Civil, Trânsito, Polícia Municipal e Bombeiros Municipais).
Apelamos aos partidos da oposição, que felizmente têm actuado no sentido da salvaguarda do Complexo das Sete Fontes, para que continuem a participar nesta batalha sem esmorecer.

                                                                    


                                                                           

sexta-feira, 11 de maio de 2012

SETE FONTES: de monumento nacional a ruína irreconhecível?

Por incrível que pareça os grandes problemas que afetam o país - crise económica e inverno seco - são neste momento fatores a favor da salvação do Complexo das Sete Fontes. 
Com valas tão profundas junto aos aquedutos e minas e uma DRCN que adia eternamente a intervenção, só mesmo um inverno seco podia salvar o monumento.
Quanto à urbanização que a CMB insiste em manter na área da ZEP, outra questão se levanta... será  que neste momento vale a pena investir em construção? 
O Monumento Nacional já teve melhores dias, mas vamos crer que brevemente se quebrará a inércia que conduziu a esta situação  e que a DRCN finalmente exija o Plano de Pormenor de Sete Fontes conforme previsto na Lei. 
Estes Entre Aspas são altamente esclarecedores...
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segunda-feira, 30 de abril de 2012

"Relatório da Participação Pública no PP de Sete Fontes" - apreciações

Na sequência da participação pública conjunta dos Peticionários e da ASPA nos "Termos de Referência do Plano de Pormenor de Sete Fontes", bem como da intervenção que desencadeamos junto da Assembleia da República, recebemos deste órgão máximo da Nação o "Relatório da Participação Pública" elaborado pela CMB, que nas quatro últimas páginas apresenta a Síntese das propostas, a Ponderação das propostas e a Síntese final. São essas quatro páginas que divulgamos de seguida:
(Para ler os textos 
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Este Relatório suscita-nos várias apreciações que partilhamos através de um Comunicado que a imprensa local tornou público:


Diário do Minho -30/04/2012

segunda-feira, 23 de abril de 2012

CAMINHADA "PATRIMÓNIO LOCAL.. Proteger e Gerir a Mudança"




A 22 de Abril um grupo de cerca de 100 pessoas caminhou desde a Fonte do Ídolo até ao Complexo das Sete Fontes,  fazendo um percurso urbano que no início quase coincide com o traçado da Via XVII e a partir do Monte dos Arcos com o da VIA NOVA (pelo Areal). Foi mais uma acção conjunta dos Peticionários e da Junta de Freguesia de S. Victor, com a colaboração da ASPA e da Jovemcoop, em prol da defesa do património das Sete Fontes.

Os participantes foram desafiados a pensar Braga como cidade de relevo do Noroeste Peninsular, pelo seu passado histórico e pela riqueza que manteve até aos nossos dias - relembrando Ruas, Praças e monumentos bem como achados arqueológicos postos a descoberto no decorrer das muitas obras realizadas. Para muitos foi fácil relembrar memórias passadas e outras mais recentes dessa Braga grandiosa que os mais novos já só terão a oportunidade de conhecer através de descrições, desenhos, fotografias ou postais.
No Complexo das Sete Fontes foi dado especial realce aos valores que justificavam a salvaguarda e valorização atempada do MN, quer por parte da autarquia quer dos últimos Governos:
  • a ÁGUA;
  • o BARROCO - destaque para as capelas que caracterizam o monumento;
  • a envolvente - BIODIVERSIDADE e PAISAGEM.
Um Parque Patrimonial que conciliasse estes valores seria com certeza a opção que melhor serviria o património bracarense e nacional bem como os bracarenses.
Começámos e terminámos a caminhada em monumentos que evocam a ÁGUA - a Fonte do Ídolo e o Complexo das Sete Fontes. Percorremos o Complexo das Sete Fontes descobrindo cada vez mais degradação do solo,  visitámos uma mãe-d`água e seguimos rumo ao centro da cidade por ruas que, em parte, coincidem com a VIA NOVA (Via XVIII).
Neste  grupo eram muitas as pessoas que pela 1ª vez visitaram o Complexo das Sete Fontes e que curiosas não perderam a oportunidade de conhecer o Monumento Nacional.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

VISITA AO COMPLEXO DAS SETE FONTES - 22 de Abril

Ainda não conhece o Complexo das Sete Fontes? Conhece, mas quer conhecer ainda melhor?
Então associe-se à Caminhada que vamos dinamizar, em parceria com a Junta de Freguesia de S. Victor, no âmbito do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.
O ponto de encontro é junto à Fonte do Ídolo, às 9:15H do próximo Domingo.
Não hesite, pois vai com certeza descobrir mais aspectos que comprovam a importância patrimonial do Sistema Hidráulico Setecentista...e terá ainda a oportunidade de apoiar a iniciativa "Um Dia pela Vida".


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Deverá levar um foco pois na galeria de acesso à mãe-d`água é mesmo muito escuro.  A iluminação permitirá ver o encaixe das lajes de granito trabalhado pelos nossos antepassados e usufruir de um momento único em que a água brota com toda a força de uma mãe-d`água do Sistema Hidráulico Setecentista.

 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

22 de ABRIL - caminhada às Sete Fontes

Desta vez comemoramos o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios com uma Rota Patrimonial que parte de um Monumento Nacional associado à ÁGUA, a Fonte do Ídolo, e segue em direcção a outro Monumento Nacional, onde se mantém grande manancial de ÁGUA... o Complexo das Sete Fontes. É mais uma oportunidade para conhecer o Complexo das Sete Fontes, um Monumento Nacional que Braga não tem sabido acarinhar e ainda divulgar a acção de sensiblização "Um Dia pela Vida", promovida pela Liga Portuguesa Contra o Cancro.
É uma iniciativa conjunta de várias organizações que ao longo dos anos têm desenvolvido esforços no sentido da salvaguarda e valorização do Monumento Nacional - de início a ASPA, mais tarde a Junta de Freguesia de S. Victor e a Jovemcoop e mais recentemente os Peticionários pela Salvaguarda das Sete Fontes.  
Com união de esforços, persistência, muita paciência... e o apoio de todos aqueles que tiveram já a oportunidade de conhecer o Sistema Hidráulico Setecentista e reconhecer o seu valor para a cidade, vamos com certeza ser ouvidos pelos organismos da tutela a quem temos pedido apoio inúmeras vezes.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

DIA INTERNACIONAL DOS MONUMENTOS E SÍTIOS

22 de Abril - 9:30H - Ponto de encontro: Fonte do Ídolo 
                                                 No dia 18 de Abril comemora-se o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios que este ano tem como tema "Do Património Mundial ao Património Local: proteger e gerir a mudança".

Os Peticionários pela Salvaguarda das Sete Fontes aderiram ao desafio colocado pelo IGESPAR, organizando uma visita ao Complexo das Sete Fontes em parceria com a Junta de Freguesia de S. Victor e com a colaboração da ASPA. A visita foi marcada para 22 de Abril (Domingo) de modo a facilitar  a participação em pleno num conjunto de iniciativas dinamizadas em Braga.

Recordamos que o Complexo das Sete Fontes é um Monumento Nacional e chamamos a  atenção  para o estado de degradação em que se encontra.

O Complexo das Sete Fontes é Património Local, mas também Património Nacional... e precisa de protecção urgente da tutela, que deverá ser capaz de gerir a mudança nesta fase complexa em que o país se encontra.

sexta-feira, 30 de março de 2012

"SETE FONTES e Braga, a capital europeia da conjuntura..."

Uma visita ao Complexo das Sete Fontes deixa grande mágoa em todos quantos conheceram a floresta autóctone que lá existia e os terrenos agrícolas, bem como as mães-d`água e aquedutos do Sistema Hidráulico Setecentista em pleno funcionamento.
Apesar de assumido como Monumento Nacional desde 2003 e com classificação e ZEP publicadas em 2011,  o abandono é cada vez maior conforme divulgámos já. Estranho? É com certeza.

O Entre Aspas desta semana denuncia isto mesmo.

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sexta-feira, 16 de março de 2012

COMUNICADO À IMPRENSA - conduta na Rua de S. Vicente



Lamentamos que a CMB não valorize vestígios arqueológicos que constituem património comum... pois com certeza constituiriam um polo de atracção turística com bastante interesse para os bracarenses e para o comércio local.
Diário do Minho (15 Março)
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domingo, 11 de março de 2012

Plano de Pormenor de Salvaguarda - estudo arqueológico e hidro-geológico

A Lei do Património (Lei nº 107/2001) exige um Plano de Pormenor de Salvaguarda para o Complexo das Sete Fontes, que por sua vez pressupõe a realização de estudos que permitam conhecer com exactidão o Monumento Nacional.
Intervir no Complexo das Sete Fontes conforme pretendia a CMB, limitando-se a realizar um Plano de Pormenor que implicava obras de grande vulto na área da ZEP... está agora provado que não era possível, pois a LEI do PATRIMÓNIO é para cumprir.
A Universidade do Minho foi finalmente envolvida na realização dos estudos que vão certamente confirmar a existência de património arqueológico na área da ZEP e irão também revelar a extensão do Sistema Hidráulico Setecentista, a origem da água e o caudal disponível.

O estudo hidro-geológico está a ser realizado pelo departamento de Ciências da Terra

O estudo arqueológico a ser desenvolvido pela Unidade de Arqueologia

As imagens revelam os trabalhos que a Assembleia da República considerou essenciais, que os peticionários, ASPA e outras organizações reclamaram... e que a CMB não valorizou.
Aguardamos pelo resultado destes estudo e ainda pelo estudo geofísico.

terça-feira, 6 de março de 2012

CONDUTAS DE ÁGUA VINDA DAS SETE FONTES NO CENTRO DA CIDADE

Se alguém tinha ainda dúvidas sobre a importância da água das Sete Fontes... as condutas que existem em vários pontos da cidade, tal como a que agora surgiu nas obras da Rua de S. Vicente não deixam qualquer dúvida (à esquerda da vala observam-se estruturas iguais às da conduta do Complexo das Sete Fontes; os trabalhos parecem decorrer à direita da conduta).  
Uma cidade sustentável aproveitaria para preservar vestígios importantes de épocas anteriores como museu ao ar livre, valorizava o Complexo das Sete Fontes como recurso turístico e produzia informação sobre o Monumento Nacional em várias línguas
Braga o que faz? 
Ignora recursos que fazem a diferença em relação a cidades vizinhas! São disso exemplo:
  • os vestígios arqueológicos que vão surgindo em qualquer buraco realizado para obras de modernização no centro da cidade; quantos estão musealizados constituindo pólo de atracção turística? Quantos foram retirados ou soterrados?
  • a destruição do interior de imóveis, limitando-se a manter a fachada, tal como aconteceu com o Palacete Matos Graça e outros! E assim se perdem marcos de épocas importantes da cidade!
  • o Complexo das Sete Fontes, um valor de tal importância que lhe foi atribuído o mais alto estatuto de Monumento Nacional, continua ao abandono, a água que suporta desperdiçada e durante as obras de construção do hospital e acessos foram referidas perdas graves em termos de património arqueológico! Uma visita ao Complexo das Sete Fontes esclarece qualquer dúvida que prevaleça.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

SETE FONTES - por que motivo a Lei do Património continua por cumprir?

O caso Sete Fontes é um exemplo que confirma o desabafo do Procurador Geral da República e as declarações do  Presidente da JSD.
A Lei do Património é para cumprir... mas continuam por cumprir:
  •  as estratégias que seriam expectáveis para a área da ZEP - um Plano de Pormenor de Salvaguarda, a suspensão do PDM nesta área uma vez que prevê índice de construção elevado, uma intervenção rápida da CMB sempre que há danos na área do Monumento Nacional, etc.
  • as medidas necessárias de modo a evitar danos no Monumento Nacional - preventivas, de vigilância e de conservação/restauro.
As imagens e problemáticas que temos divulgado neste blogue são esclarecedoras...


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

MINA DOS ORFÃOS - vítima da força das águas

As escadas que ligam o patamar da Mina do Dr. Nozes à Mina dos Orfãos, está destruído pela força das águas conforme comunicámos à DRCN. 
É tal o volume de água que corre sem controlo nos dias de chuva, que abriu valas profundas antes (já com 1 metro de profundidade) e depois das escadas (conforme se verifica na imagem) e, como resultado, a Mina dos Orfãos está com certeza em risco.


E de onde vem essa torrente de água? 
Para quem conhece o local as imagens que se seguem não deixam margem para dúvidas...


Junto à Mina do Dr. Nozes é tal a acumulação de areias transportadas pelas águas, que mais parece uma praia fluvial...
Conforme se vê nas imagens a água corre livremente desde a área que pertence ao hospital!!!
Por que motivo não foram acautelados estes danos e se coloca em risco o Complexo das Sete Fontes, que afinal é mesmo um Monumento Nacional.
Por que motivo não está a ser efectuada a vigilância que se impõe quando um Monumento Nacional está em risco?

INCÊNDIOS E ABATE DE ÁRVORES - efeito na envolvente do MN

Nem os sobreiros e carvalhos escaparam aos abates de árvores de Setembro. Agora, com a ramagem quase totalmente retirada, é possível ver os efeitos do abate e os vestígios dos incêndios que se seguiram e que descaracterizaram a envolvente das Minas Gémeas e da Mina das Freiras.



O emblemático carvalho que muitos conheciam pela copa frondosa e pela sombra que refrescava quem por lá passava durante o Verão, está reduzido a poucos ramos tristes e inseguros...
Alguns sobreiros desde as Minas Gémeas até às Verdosas sucumbiram aos incêndios, mas noutros estão a começar a surgir folhas que revelam a grande resistência destas árvores.