Mantendo a vigilância habitual à área da ZEP do Complexo das Sete Fontes, deparámos desta vez com situações que estranhamos pela negativa e outras que nos surpreenderam pela positiva.
Pela negativa é de assinalar:
- a existência de água que escorre junto à 1ª mina Gémea do Dr Alvim, ao lado do aqueduto que a partir do séc. XVIII levava a água à cidade; como é possível, nos dias de hoje, deixar desperdiçar tanta água?!
- a presença de espuma nessa água, característica de um foco de poluição química;
- não se verificou qualquer intervenção tendo em vista reduzir o efeito da vala rasgada no solo junto à Mina dos Órfãos!
- a existência de escombros de obras (pedras, entulho, etc) na parte alta do Complexo, junto ao caminho de acesso à Bica; a que fim se destinam estes escombros uma vez que têm sido continuamente colocados neste local?
- a permanência de uma lixeira junto à referida escombreira, situação já alertada repetidamente pela Junta de freguesia de S. Victor e ainda não resolvida.
Qual a origem dessa água e da espuma? Será poluição?
Por que motivo não há medidas para impedir esta situação?
Por que motivo não há medidas para impedir esta situação?
Por que motivo não há medidas para impedir a lixeira e a escombreira, em ZEP do Monumento Nacional?
No ofício enviado à Câmara Municipal de Braga, a 30 de outubro, "apelamos ao executivo bracarense para que interviesse com urgência, antes do inverno que se aproxima, de modo a que sejam efetuadas obras de drenagem da água na área afeta ao Hospital de Braga e via que lhe dá acesso, tendo em vista impedir a livre escorrência de fortes torrentes de água que abriram já barrancos nos taludes de ligação à área abrangida pela ZEP do MN, causaram a acumulação de aluviões e provocaram barrancos profundos na envolvente de algumas minas, colocando em risco o Sistema Hidráulico..." mas, lamentavelmente, não obtivemos qualquer resposta. Verificamos ainda que as obras continuam por realizar, e que o efeito de erosão se mantém podendo colocar em risco estruturas do Sistema Hidráulico Setecentista.
No ofício enviado à Câmara Municipal de Braga, a 30 de outubro, "apelamos ao executivo bracarense para que interviesse com urgência, antes do inverno que se aproxima, de modo a que sejam efetuadas obras de drenagem da água na área afeta ao Hospital de Braga e via que lhe dá acesso, tendo em vista impedir a livre escorrência de fortes torrentes de água que abriram já barrancos nos taludes de ligação à área abrangida pela ZEP do MN, causaram a acumulação de aluviões e provocaram barrancos profundos na envolvente de algumas minas, colocando em risco o Sistema Hidráulico..." mas, lamentavelmente, não obtivemos qualquer resposta. Verificamos ainda que as obras continuam por realizar, e que o efeito de erosão se mantém podendo colocar em risco estruturas do Sistema Hidráulico Setecentista.
Pela positiva é de assinalar:
- A resistência dos sobreiros e dos carvalhos que rapidamente reagiram ao fogo, cuja origem ainda está por esclarecer; menos sorte tiveram os carvalhos abatidos pela mão do homem, em área da ZEP onde, segundo o PDM em vigor, é ainda prevista área de construção;
- A força da natureza, uma vez que a vegetação rasteira começa de novo a surgir e, associada a ela, a vida animal começa também a dar sinais.
O Plano de Pormenor (e Salvaguarda), bem como os estudos realizados, deverão ser apresentados em breve, e o Monumento Nacional mantém-se em risco!
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