Não foi por falta de boa vontade de técnicos especializados e com provas dadas que o acompanhamento arqueológico da obra de acesso ao Novo Hospital decorreu de um modo insólito, o que poderá ter afectado a salvaguarda do Monumento Nacional. Na verdade a Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho elaborou dois importantes documentos relativos ao Complexo das Sete Fontes:
- um Memorando, de Abril de 2009, em que se destacam: a relevância patrimonial do Monumento Nacional; a preocupação relativa às intenções da Câmara Municipal de Braga acerca da bondade do anunciado Parque das Sete Fontes; as necessárias alterações do PDM; a disponibilidade para ser ouvida sobre o assunto;
- uma Informação, de Novembro de 2010, em que questiona a capacidade da empresa da Arqueologia Omnikos para realizar o acompanhamento das obras de acesso ao Hospital e se disponibiliza de novo para colaborar no desenvolvimento de quaisquer projectos com incidência no local.
Por sua vez os relatórios da Omniknos parecem omissos em relação a aspectos da obra efectuada (acessos ao hospital, trasladação da Mina Verdosas 2), mas incluem o mapa da nova estrada já construída.
O último mapa apresenta o traçado da tão polémica variante à EN 103, partindo do nó do hospital, e que irá mutilar o Complexo das Sete Fontes!
O último mapa apresenta o traçado da tão polémica variante à EN 103, partindo do nó do hospital, e que irá mutilar o Complexo das Sete Fontes!
Traçado da variante à EN 103 (estará aprovado pelo IGESPAR?)
Será que o IGESPAR já deu ou vai garantir parecer favorável a essa nova via?
A acção da empresa Omniknos terá contribuído para a salvaguarda do Monumento Nacional?
A Estradas de Portugal IP terá contado com a colaboração da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho?