Peticionários "Pela Salvaguarda das SETE FONTES"

Este blogue foi criado após o debate "E Depois da Petição?", realizado a 4 de Dezembro de 2010, no Instituto da Juventude, em Braga.
O Movimento de Cidadãos que promoveu a Petição apresentada na Assembleia da República em Maio de 2010, de que resultou uma Recomendação ao Governo tendo em vista a classificação das Sete Fontes bem como a definição da respectiva ZEP em Diário da República, organizou este espaço de divulgação tendo como meta a Salvaguarda do Complexo das SETE FONTES.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Finalmente aprovado o Decreto em Conselho de Ministros ...

Hoje, dia 3 de Março, foi finalmente aprovado em Conselho de Ministros  "O Decreto que procede à classificação como monumentos nacionais da (...), do Sistema de Abastecimento de Águas à cidade de Braga no Século XVIII, designado por Sete Fontes, da (...).
Este Decreto procede à classificação como monumentos nacionais de um conjunto de imóveis que se revestem de excepcional interesse nacional.

O valor científico, patrimonial e cultural de cada um dos bens agora classificados, aliado aos critérios de autenticidade, originalidade, raridade, singularidade e exemplaridade, revelados pelo modo como foram apropriados pelos cidadãos e na relevância simbólica que adquiriram, como lugares das artes e da memória histórica e política, justificam que sejam classificados como monumentos nacionais, os seguintes imóveis:
■ Casa do Passal; ■ Concheiros de Muge; ■ Igreja do Carmo; ■ Terreiro da Batalha do Ameixial; ■ Antigo Convento dos Eremitas de São Paulo da Serra de Ossa ou de Jesus Cristo incluindo a cerca; ■ Sistema de Abastecimento de Águas à cidade de Braga no Século XVIII, designado por Sete Fontes; ■ Casa de Chá da Boa Nova; e ■ Piscinas de Marés de Leça da Palmeira."

Esta é só a 1ª fase de um processo, demasiado atrasado no tempo, uma vez que o pedido de classificação foi accionado pela ASPA em 1995 e o Complexo das Sete Fontes só foi homologado como Monumento Nacional, pelo então Conselho Consultivo do IPPAR (actual IGESPAR), em 07/05/2003!
E mais 8 anos passaram para que o Governo aprovasse o Decreto de Classificação!
Para que a área que resta do Monumento esteja efectivamente salvaguardada, falta ainda a definição da Zona Especial de Protecção (ZEP) em Diário da República.


AS IMAGENS QUE TEMOS DIVULGADO JUSTIFICAM A NOSSA APREENSÃO.

2 comentários:

  1. Isto é um passo importante para a preservação do Complexo das Sete Fontes, mas a vigilância dos cidadãos de "boa Vontade" não pode diminuir, bem pelo contrário. Isto é apenas uma demonstração que vale a pena lutar por um futuro melhor. Nunca poderemos descansar sobre aquilo que foi supostamente conquistado sob pena de de um momento para outro tudo se perder.

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  2. Não deveria de haver necessidade de serem as populações a ter que tomar atitudes mais agressivas e ou mais violentas para que as entidades e, neste caso, ligadas ao património cultural, tivessem que agir, mas, sim, precisamente o contrário pautariam os governos por inteiramente defensores da causa cultural.
    Todo e qualquer património cultural deve ser defendido até às últimas consequências, mas, como exemplo, PELOS respectivos Ministérios. Quando assim não acontece, como neste caso e, são as populações que se têm que se substituir àqueles, então, temos responsáveis do património, MUITÍSSIMO irresponsáveis.

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